Meu casamento

Meu casamento

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Vícios de Linguagem


Vícios de Linguagem

CACÓFATO 
É o som desagradável, obsceno.
- Hilca ganhou.
- Vou-me já.
- Ele marca gol.
- Boca dela.
ECO 
Repetição desagradável de terminações iguais.
- Vicente já não sente dores de dente tão freqüentemente como antigamente quando estava no Oriente.
OBS: O eco na prosa é considerado um vício, um defeito. Já na poesia é o fundamento da rima.
AMBIGÜIDADE 
É o duplo sentido.
- O cachorro do seu irmão avançou sobre o amigo.
PLEONASMO 
Repetição desnecessária de uma expressão.
- Criar novos…
- Hemorragia de sangue
- Subir para cima
- Panorama geral
- Antecipar para antes
Neologismo – Consiste na criação desnecessária de uma palavra:


      Na cidade onde moro, nos domingos à tarde, a galera costuma andar de carro no bobódromo.      

Atividades
1- Aponte o vício de linguagem:


     a – pleonasmo       b – eco  


      c – cacófato          

  (    ) Somente o padre Clemente rezava piedosamente.


(    ) Dividi a figura em duas metades iguais.     


(    ) Há alguns anos atrás não havia televisão. 


(   ) Esta situação, como a concebo, não pode durar muito.


(    ) Que receios ela tinha?


(    ) Sei muito bem que José é ébrio.


(   ) Os alunos entraram para dentro e o professor saiu para fora.


 (   ) Visitei a casa de minha amiga que dá os fundos dela para o mar.


2- Assinale a alternativa em que todas as proposições apresentam ambiguidade:


 I.    O Avaí venceu o Figueirense jogando em casa.


 II.   O pai viu o incêndio do prédio.


 III.  No momento, meu sentimento é de desolação.


IV.   Vi uma foto sua no aeroporto.


V.    Vi com meus próprios olhos a terrível cena do acidente aéreo.    


a) II, III, V                         c) III, IV, V 


b) II, III,                            d) I, II, IV

Avaliação Mensal do 9º ano


Crônica - Fernando Sabino - leitura e interpretação - 9º ano
Atividade de leitura e interpretação
Crônica:Como comecei a escrever
                                               Fernando Sabino

Quando eu tinha 10 anos, ao narrar a um amigo uma história que havia lido, inventei para ela um fim diferente, que me parecia melhor. Resolvi então escrever as minhas próprias histórias.
Durante o meu curso de ginásio, fui estimulado pelo fato de ser sempre dos melhores em português e dos piores em matemática — o que, para mim, significava que eu tinha jeito para escritor.
Naquela época os programas de rádio faziam tanto sucesso quanto os de televisão hoje em dia, e uma revista semanal do Rio, especializada em rádio, mantinha um concurso permanente de crônicas sob o titulo "O Que Pensam Os Rádio-Ouvintes". Eu tinha 12, 13 anos, e não pensava grande coisa, mas minha irmã Berenice me animava a concorrer, passando à máquina as minhas crônicas e mandando-as para o concurso. Mandava várias por semana, e era natural que volta e meia uma fosse premiada.
Passei a escrever contos policiais, influenciado pelas minhas leituras do gênero. Meu autor predileto era Edgar Wallace. Pouco depois passaria a viver sob a influência do livro mais sensacional que já li na minha vida, que foi o Winnetou de Karl May, cujas aventuras procurava imitar nos meus escritos.
A partir dos 14 anos comecei a escrever histórias "mais sérias", com pretensão literária. Muito me ajudou, neste início de carreira, ter aprendido datilografia na velha máquina Remington do escritório de meu pai. E a mania que passei a ter de estudar gramática e conhecer bem a língua me foi bastante útil.
Mas nada se pode comparar à ajuda que recebi nesta primeira fase dos escritores de minha terra Guilhermino César, João Etienne filho e Murilo Rubião - e, um pouco mais tarde, de Marques Rebelo e Mário de Andrade, por ocasião da publicação do meu primeiro livro, aos 18 anos.
De tudo, o mais precioso à minha formação, todavia, talvez tenha sido a
amizade que me ligou desde então e pela vida afora a Hélio Pellegrino, Otto Lara Resende e Paulo Mendes Campos, tendo como inspiração comum o culto à Literatura.
Texto ex traído do livro "Para Gosta r de Ler - Volume 4 - Crônicas", Editora Ática - São Paulo, 1980, pág. 8.
Atividades:
1) O texto “Como comecei a escrever” é narrador em 1ª ou 3ª pessoa? Justifique sua resposta com um trecho do texto.

2) Quando foi que o “eu” do texto “Como comecei a escrever” iniciou suas próprias produções textuais? E o que motivou essa produção?

3) Na escola:
a) Em qual disciplina o “eu” se considerava melhor? E pior?
b) E por que ele achou que tinha jeito para escritor?

4) Retire do texto elementos que mostram que a história narrada aconteceu há muito tempo.

5) Quem é Berenice? E qual a importância dela na vida do “eu” do texto?

6) Qual foi a mudança ocorrida na vida literária do “eu” quando este completou seus 14 anos?

7) Em “Muito me ajudou, neste início de carreira, ter aprendido datilografia na velha máquina Remington do escritório de meu pai.”, o trecho destacado nos dias atuais poderei ser substituído por:

8) No trecho: “Naquela época os programas de rádio faziam tanto sucesso quanto os de televisão hoje em dia, e uma revista semanal do Rio, especializada em rádio, mantinha um concurso permanente de crônicas sob o titulo ‘O Que Pensam Os Rádio-Ouvintes’.”
Os elementos destacados indicam uma:
( ) conclusão ( ) explicação ( ) comparação ( ) oposição
 9) Em qual alternativa apenas a segunda palavra dos parênteses pode ser usada
na lacuna?
a) Estudei música e literatura............................ ( francesa / francesas )
b) Histórias quanto.............................. tristes. ( possível / possíveis )
c) Nem um nem outro......................... fugiu. ( animal / animais )
d) Só respondia com .......................palavras. ( meio / meias )
10-Nas frases a seguir, efetue a concordância, escolhendo a forma verbal adequada:
a- A maioria dos políticos ___________ contra . (votou/votaram)
b- Uma multidão de torcedores ___________. (gritava/gritavam)
c- Um enxame __________ no telhado. (pousou/pousaram)
d- Um enxame de abelhas africanas ___________no telhado. (pousou/pousaram)
e- A maioria dos custos ____________________. (seria revista/ seria revistos)
f- A maioria ali ____________ a reforma. (apoiou/apoiaram)
g- Cerca de vinte pessoas ___________ na delegacia. (acabou/acabaram)
h- Mais de um policial ____________ no local. (esteve/estiveram)
i- 20% dos municípios não _____________ acertar as contas com o Estado. (conseguiu/conseguiram)
j- 80% da Mata Atlântica não ______________à ação do homem. (resistiu/resistiram)
k- 1% dos eleitores, apenas, ______________ em partidos de direita. (votou/votaram)
l- Ele foi um dos que ________________ pelos nossos direitos. (lutou/lutaram)
m- Ana foi uma das que _____________ no vestibular. (passou/passaram)
n- Minas Gerais _______________ grandes escritores. (tem/têm)
o- Os Sertões ______________ muitos historiadores. (influenciou/influenciaram)
p- Os Estados Unidos ______________ o Iraque. (invadiu/invadiram)
q- Poucos de nós _____________ o dinheiro. (conseguirão/conseguiremos)
r- Alguns de nós _____________ escalados para entregar o prêmio. ( foram/fomos)
s- Qual de nós _____________ o exercício? (fará/farão/faremos)
t- Nenhum dos presentes ____________ abrir a boca. (ousou/ousaram)
u- Fui eu que __________ os exercícios. (fiz/fez)
v- Fomos nós quem _____________  o quadro.(pintou/pintamos)

11-
. Preencha as lacunas com as palavras corretas, de acordo com o novo acordo ortográfico.
estréia|estreia / vôo|voo / Parnaíba|Parnaíba/  Piauí|Piauí/
lêem|lêem/Müller|Muller/crêem|creem/Assembléias|Assembléias/ pôde|pode/  têm|tem / convém|convem

O pronunciamento do parlamentar, na ________ da peça de teatro, teve repercussão na imprensa, de modo que um outro Deputado, ao desembarcar do seu ________, rumo à cidade de ________, no estado do ________, também falou sobre o assunto: “Os que ______ jornais já devem saber da iniciativa de Harold ________, e os que _______ em ações dessa natureza devem seguir o exemplo desse cidadão. Precisamos buscar soluções para os nossos problemas, em vez de esperar que tudo seja resolvido pelas_________. Se ele _______ iniciar essa ação e mobilizar o _______ inteiro, todos ______ o mesmo dever. Vamos agir! Isso _________ à sociedade.”

domingo, 25 de novembro de 2012


1-Leia esta tira:
a)      Quantas orações há na fala da zebra no 1º quadrinho?

b)      Qual é a conjunção que liga essas orações?

c)      Que ideia essa conjunção exprime nessa situação?

d)     No segundo quadrinho há uma oração subordinativa final. Transcreva-a.


2-Classifique as orações subordinadas adverbiais presentes nos períodos a seguir.
a)     Se furo sinal, o guarda me toma a carteira de chofer. 
b)    Ninguém visitara a Senhora Stevens depois que lhe entregara o jornal
c)     Quase não contive o riso quando ele me entregou o relógio
d)     O relógio foi limpo antes de me ser enviado
e)     Eu acusava meu amigo de usar uma desculpa esfarrapada para que eu não percebesse seu fracasso.
 3-Leia o trecho do poema a seguir.

O dia da criação - II
Há uma impassível lua cheia
Porque hoje é sábado.
Há damas de todas as classes
Porque hoje é sábado.
Umas difíceis, outras fáceis
Porque hoje é sábado.
Há um beber e um dar sem conta
Porque hoje é sábado.
Há uma infeliz que vai de tonta
Porque hoje é sábado.
Há um padre passeando à paisana
Porque hoje é sábado.
Há um frenesi de dar banana
Porque hoje é sábado.
Há a sensação angustiante
Porque hoje é sábado.
            Vinícius de Moraes

a)     Qual tipo de oração subordinada estrutura o poema? 
b)     O que o eu poético revela por meio da repetição dessa oração? 

4-
 Agora, complete as frases com as palavras mas oumais.

a)   De vez em quando, sempre dá briga no jogo, ________ é normal.
b)   Coloque __________ açúcar, _________ não deixe o suco muito doce.
c)    Gosto muito de dançar, _______ detesto quando pisam no meu pé!
d)   É muito ____________ divertido brincar ao ar livre, ________ só quando esta fazendo calor!
e)   Sara está doente. ________ será que ela tem se alimentado bem?
f)     Hoje estou cansada, __________ ainda preciso estudar.
g)   Talvez ele esteja ___________ animado amanhã, _________ hoje ele está muito triste.
h)   Saber o que você falou de mim não é __________ importante. _________ gostaria que você parasse com isso.
i)     ___________ você está errado quando diz que ela não gosta __________ de sair contigo!
Avaliação de leitura e interpretação 8º ano

Sobre a minha mesa, na redação do jornal, encontrei-o, numa tarde quente de verão. É um inseto que parece um aeroplano de quatro asas translúcidas e gosta de sobrevoar os açudes, os córregos e as poças de água. É um bicho do mato e não da cidade. Mas que fazia ali, sobre a minha mesa, em pleno coração da metrópole?
Parecia morto, mas notei que movia nervosamente as estranhas e minúsculas mandíbulas. Estava morrendo de sede, talvez pudesse salvá-lo. Peguei-o pelas asas e levei-o até o ba-nheiro. Depois de acomodá-lo a um canto da pia, molhei a mão e deixei que a água pingasse sobre a sua cabeça e suas asas. Permaneceu imóvel. É, não tem mais jeito — pensei comigo. Mas eis que ele se estremece todo e move a boca molhada. A água tinha escorrido toda, era preciso arranjar um meio de mantê-la ao seu alcance sem contudo afogá-lo. A outra pia talvez desse mais jeito. Transferi-o para lá, acomodei-o e voltei para a redação.
Mas a memória tomara outro rumo. Lá na minha terra, nosso grupo de meninos chamava esse bicho de macaquinho voador e era diversão nossa caçá-los, amarrá-los com uma linha e deixá-los voar acima de nossa cabeça. Lembrava também do açude, na fazenda, onde eles apareciam em formação de esquadrilha e pousavam na água escura. Mas que diabo fazia na avenida Rio Branco esse macaquinho voador? Teria ele voado do Coroatá até aqui, só para me encontrar? Seria ele uma estranha mensagem da natureza a este desertor?
Voltei ao banheiro e em tempo de evitar que o servente o matasse. "Não faça isso com o coitado!" "Coitado nada, esse bicho deve causar doença." Tomei-o da mão do homem e o pus de novo na pia. O homem ficou espantado e saiu, sem saber que laços de afeição e história me ligavam àquele estranho ser. Ajeitei-o, dei-lhe água e voltei ao trabalho. Mas o tempo urgia, textos, notícias, telefonemas, fui para casa sem me lembrar mais dele.
GULLAR, Ferreira.
05. Ao encontrar um inseto quase morto em sua mesa, o homem

(A) colocou-o dentro de um pote de água.   (B) escondeu-o para que ninguém o matasse.
(C) pingou água sobre sua cabeça.   (D) procurou por outros insetos no escritório.

06. O homem interessou-se pelo inseto porque

(A) decidiu descansar do trabalho cansativo que realizava no jornal. (B) estranhou a presença de um inseto do mato em plena cidade.
(C) percebeu que ele estava fraco e doente por falta de água.  (D) resolveu salvar o animal para analisar o funcionamento do seu corpo.


07. A mudança na rotina do homem deveu-se

(A) à chegada do inseto na redação do jornal.   (B) ao intenso calor daquela tarde de verão.
(C) à monotonia do trabalho no escritório.   (D) à transferência de local onde estava o inseto.

04. Em "Não faça isso com o coitado!", a palavra sublinhada sugere sentimento de

(A) maldade   (B) afeição   (C) desprezo   (D) esperança

08. A presença do inseto na redação do jornal provocou no homem


Revisão de conteúdo 8º ano


Emprego do mais e do mas

Mas: conjugação, palavra invariável que une termos de uma oração ou orações. Pode ser substituido por porém, entretanto e contudo.
Exemplo:

Meu carro está com um problema no motor, mas eu levarei no mecânico para consertar. 
Carol perdeu seu celular, mas vai comprar outro.
Você não estava lá na hora que eu precisei, mas não tem problema.
Mais: advérbio de intensidade. Pode modificar também adjetivos e advérbios. O contrário de menos. 
Exemplo: 
Eu tenho mais irmãos do que você. 
Meu irmão é mais velho que eu. 
Julia comprou mais um carro.

Colocação pronominal 

De acordo com as autoras Rose Jordão e Clenir Bellezi, a colocação pronominal é a posição que os pronomes pessoais oblíquos átonos ocupam na frase em relação ao verbo a que se referem.

São pronomes oblíquos átonos: me, te, se, o, os, a, as, lhe, lhes, nos e vos.

O pronome oblíquo átono pode assumir três posições na oração em relação ao verbo:
1. próclise: pronome antes do verbo
2. ênclise: pronome depois do verbo
3. mesóclise: pronome no meio do verbo

Próclise 

A próclise é aplicada antes do verbo quando temos:

• Palavras com sentido negativo:
Nada me faz querer sair dessa cama.
Não se trata de nenhuma novidade.

• Advérbios:
Nesta casa se fala alemão.
Naquele dia me falaram que a professora não veio.


• Pronomes relativos:
A aluna que me mostrou a tarefa não veio hoje.
Não vou deixar de estudar os conteúdos que me falaram.

• Pronomes indefinidos:
Quem me disse isso?
Todos se comoveram durante o discurso de despedida.

• Pronomes demonstrativos:
Isso me deixa muito feliz!
Aquilo me incentivou a mudar de atitude!

• Preposição seguida de gerúndio:
Em se tratando de qualidade, o Brasil Escola é o site mais indicado à pesquisa escolar.

• Conjunção subordinativa:
Vamos estabelecer critérios, conforme lhe avisaram.

Ênclise

A ênclise é empregada depois do verbo. A norma culta não aceita orações iniciadas com pronomes oblíquos átonos. A ênclise vai acontecer quando:

• O verbo estiver no imperativo afirmativo:
Amem-se uns aos outros.
Sigam-me e não terão derrotas.

• O verbo iniciar a oração:
Diga-lhe que está tudo bem.
Chamaram-me para ser sócio.

• O verbo estiver no infinitivo impessoal regido da preposição "a":


Naquele instante os dois passaram a odiar-se.
Passaram a cumprimentar-se mutuamente.

• O verbo estiver no gerúndio:
Não quis saber o que aconteceu, fazendo-se de despreocupada.
Despediu-se, beijando-me a face.

• Houver vírgula ou pausa antes do verbo:
Se passar no vestibular em outra cidade, mudo-me no mesmo instante.
Se não tiver outro jeito, alisto-me nas forças armadas.

Mesóclise 

A mesóclise acontece quando o verbo está flexionado no futuro do presente ou no futuro do pretérito:

A prova realizar-se-á neste domingo pela manhã.
Far-lhe-ei uma proposta irrecusável.

MEIO ou MEIA ?

- Calma Maria, você está meia nervosa!
Esse é um erro muito comum e fácil de ser percebido. Nunca se deve dizer “meia nervosa”, pois a palavra meio é invariável quando exercer a função deadvérbio, ou seja, quando intensificar o adjetivo, no caso “nervosa”.
Ao fazer isso, você está dizendo que Maria está “metade nervosa” e não “um pouco nervosa”, como na imagem abaixo:
http://mscamp.files.wordpress.com/2008/08/slide131.jpg?w=510Dica:
A maneira mais fácil de saber se meio é advérbio é substituí-lo por outro advérbio de intensidade. Se a frase ficar com sentido, a palavra meio será um advérbio e, portanto, invariável. Veja um exemplo:
Maria está meio nervosa.
Maria está um pouco nervosa.
A substituição deu sentido? Então é advérbio, vou usar meio e não meia.
____________________________________________________________
MEIO = um pouco, mais ou menos ( advérbio = invariável)
Exemplo: Elas ficaram meio impressionadas ontem. ( É o mesmo que dizer “mais ou menos” impressionadas, “um pouco” impressionadas.

MEIA: o que é? Como e quando usar?
MEIA = metade (numeral = variável)
Usa-se meia onde couber a palavra metade. Para não ter erro é só fazer essa substituição.
Veja os exemplos:
 Meio-dia e meiO ou meio-dia e meiA?
 O correto é meio-dia e meia. Por quê?
É muitíssimo comum ouvir pessoas dizendo meio-dia e meio, quando na verdade deveriam dizer meio-dia e meia, pois estão querendo dizer que são meio dia e meia hora.  
Pode notar que falamos sempre: nove e meia, dez e meia, oito e meia… a troca costuma acontecer com meio dia e meia.
 =>  João tomou meia taça de vinho. (correto)

Quer dizer que a quantidade que João tomou de vinho equivale à metade da taça.

EM TEMPO:
 O “meio” quando refere-se a advérbio é invariável, ou seja, não existe “meia” é sempre meio.

No entanto, quando se trata de numeral é variável (meio ou meia), concordará com o substântivo. Se feminino -> meia   (taça) ; se masculino -> meio (copo).
 Ex.: Maria tomou meio copo de água. (Ela tomou o equivalente a metade do tamanho do copo)

Outra situação:
Ela tem uma meia-irmã ou uma meio-irmã?
1. Se forem irmãs por parte de pai ou de mãe, o correto é dizer:  “Ela tem uma meia-irmã” (irmã de sangue por uma das partes: pai ou mãe)

2. Caso se consideram irmãs porque tem uma forte amizade ou muitas afinidades o correto é    dizer:  Ela tem uma meio-irmã. (como se fosse uma irmã) 

Orações Subordinadas Adverbiais
Existem nove tipos de orações subordinadas adverbiais. Esse tipo de oração age na frase como um advérbio, modificando o sentido de outras orações e ocupando a função de um adjunto adverbial.
As orações adverbiais são sempre iniciadas por uma conjunção subordinativa.
São elas:
Causal: designam a causa, o motivo.
Exemplo:
- Ela cantou porque ouviu sua banda favorita.
Comparativa: estabelece uma comparação com a oração principal.
Exemplo:
- Ela andava leve como uma borboleta.
Concessiva: se opõe às idéias expressas pela oração principal.
Exemplo:
- Embora a prova estivesse fácil, demorei bastante para terminar.
Condicional: expressa uma condição para que aconteça aquilo que a oração principal diz.
Exemplo:
- Caso você não estude, ficará muito ansioso para a prova.
Conformativa: expressam conformidade ou algum tipo de acordo com a oração principal.
Exemplo:
- Como eu havia te falado, a prova não estava fácil.
Consecutiva: é a conseqüência da oração principal.
Exemplo:
- Comecei o dia tão mal que não consegui me concentrar no trabalho.
Final: indica finalidade, propósito para que acontece a oração principal
Exemplo:
- Não vou fechar os portões da biblioteca, para que você possa fazer sua pesquisa.
Proporcional: indica proporção.
Exemplo:
- Quanto mais você fumar, mais grave ficará sua doença.
Temporal: localiza a oração principal em um determinado tempo.
Exemplo:
- Quando você voltar nós conversaremos com calma.